Un viaggio nei sonetti di Manuel Alegre


Abstract


Written under the sign of travel, of the political persecutions of Salazar’s dictatorship, of colonization and war, of emigration and exile, Manuel Alegre’s verses, as a syntagm that allows us to reconstruct the isotopy of the wandering of the Portuguese people, seem to continue these (un)finished stories – a story of travel and transformation and, paradoxically, of the search for an inherited, reinterpreted and rewritten Western literary universe. Condemned to the diaspora, the poet reads the official history of the Portuguese people with dismay and rewrites it in lands of exile and war, as well as their loneliness, bitterness and disenchantment, through a kind of “synchronic poetics”. From this perspective, this article proposes a reflection on the Portuguese Manuel Alegre’s sonnets, in particular those in the anthologies Atlântico (1981) and Sonetos do Obscuro Quê (1993) as a political gesture of rupture with the Portuguese imperialist tradition and its impact on the author’s poetic creation.

Keywords: Manuel Alegre; Sonnet; Exile; Wandering; “Synchronic Poetics”

References


Alegre M. 2022, Arte de marear, Publicações Dom Quixote, Lisboa.

Alegre M. 2019, Os Sonetos, Publicações Dom Quixote, Lisboa.

Alegre M. 2009a, Poesia, Vol. I (1960-90), Publicações Dom Quixote, Lisboa.

Alegre M. 2009b, Poesia, Vol. II (1992-2008), Publicações Dom Quixote, Lisboa.

Barrento J. 2001, A espiral vertiginosa: ensaios sobre a cultura contemporânea, Edições Cotovia, Lisboa.

Camões L.V. de 2000, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão; apresentação de Aníbal Pinto de Castro, 4ª. ed., Ministério dos Negócios Estrangeiros/Instituto Camões, Lisboa.

Campos H. de 2005, Deus e o Diabo no Fausto de Goethe: marginalia fáustica (leitura do poema acompanhada da transcriação em português das duas cenas finais da Segunda Parte), Perspectiva, São Paulo.

Campos H. de 1997, O arco-íris branco, Imago, São Paulo.

Campos H. de 1969, A arte no horizonte do provável e outros ensaios, Perspectiva, São Paulo.

Gori B. 2022, Catorze versos são uma prisão? Considerações sobre os sonetos de Manuel Alegre, in “Colóquio/Letras” 211, pp. 67-75.

Lourenço E. 1996, Poesia e mito em Manuel Alegre, in “Jornal de Letras, Artes e Ideias” 659, pp. 37-39.

Melo J. de 1989, Manuel Alegre: das errâncias e do retorno aos mitos patrióticos, in Alegre M., O canto e as armas, Publicação Dom Quixote, Lisboa, pp. 15-24.

Moraes V. de 1960, Antologia poética, Editora do Autor, Rio de Janeiro.

Paz O. 2013, Os filhos do barro, Cosac & Naify, São Paulo.

Quadros A. 1989, A ideia de Portugal na Literatura portuguesa dos últimos 100 anos, Fundação Lusíada, Lisboa.

Ribeiro M.C. 2008, Una storia di ritorni: impero, guerra coloniale e postcolonialismo, in Vecchi R. et al. (a cura di), Atlantico periferico. Il postcolonialismo portoghese e il sistema mondiale; trad. it. di Anderlini G.C., Edizioni Diabasis, Regio Emilia, pp. 91-135. [1a. ed. portoghese 2004].

Ribeiro M.C. 2016, A casa da nave Europa – miragens ou projeções pós-coloniais, in Ribeiro M.C. e Ribeiro A.S. (eds.), Geometrias da memória: configurações pós-coloniais, Edições Afrontamento, Porto, pp. 15-42 (Coleção Memoirs –Filho de Império).

Seabra A.S. 1994, Poligrafias poéticas, Lello & Irmão Editores, Porto.


Full Text: PDF

Refbacks

  • There are currently no refbacks.


Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Non opere derivate 3.0 Italia License.