“Ser Professor” ou “Tornar-se Professor” de língua portuguesa: experiências no PIBID/UEM
Abstract
É um dos focos de discussões acadêmicas a ideia de que a formação oferecida pela maioria das licenciaturas não atende à complexidade e dinamicidade da docência. Com base nessa problemática, faz-se necessário refletir sobre a relevância de iniciativas que proporcionem a imersão dos licenciandos no âmbito escolar, considerando, porém, a sala de aula como lócus de aprendizagem e construção de saberes para a docência. Dentre essas iniciativas, está o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, desenvolvido pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, com o objetivo de elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura; criado, portanto, com o propósito de inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública, oportunizando-lhes a participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar, de modo a buscarem a superação de problemas identificados no processo de ensinoaprendizagem. Programa como esse se inscreve como força potencializadora nos modos de subjetivação de licenciandos, favorecendo, assim, a criação de sujeitos mais competentes para atuarem no magistério. Nesses termos, este trabalho intenta analisar a questão do “Ser ou Tornar-se Professor” a partir de depoimentos de bolsistas pertencentes aos subprojetos de Língua Portuguesa do PIBID, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, retirado de um questionário aplicado através do google docs. Esta pesquisa, a qual se filia a uma linha discursiva, respalda-se teoricamente nos estudos de Foucault (1995; 2004; 2005) e em diálogo com os estudos de Tardif (2000; 2002), Pimenta (1996; 1999) e Nóvoa (1991; 1999).
DOI Code:
10.1285/i9788883051272p3099
Keywords:
Práticas discursivas; formação docente; PIBID
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